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O intuito da Mostra Jurema é pesquisar e aproximar o público de um cinema feito por mulheres indígenas. O Cinema Indígena, detém um valor incomensurável para o cinema brasileiro e para a cultura brasileira, porém mesmo com estas qualidades , ele ainda não ganha espaço em mostras e festivais contemporâneos de renome. Não obstante o cinema indígena feito por mulheres ainda possui as barreiras do machismo e racismo  para vencer. Jurema é o nome da força que acompanha os povos indígenas  a tempos ancestrais. Ela é oriunda de uma árvore chamada do mesmo nome que se tornou base espiritual e religiosa para povos do Norte e Nordeste. A Mostra Jurema se propõe em estreitar laços, aumentar fronteiras de conhecimento entre realizadoras e curadoria ao passo que também se propõe demarcar , com elas, a dimensão de uma programação : luta pela terra, soberania alimentar ou só o simples e poderoso ato de viver. Em sua primeira edição nos propusemos a realizar uma curadoria que unisse realizadoras como Graciella Guarani e Patrícia Ferreira com uma nova gama de diretoras que estão surgindo no estado do Ceará , como Letycia Potyguara , atém então jovem do povo Potyguara da aldeia Viração que realizou o filme “Aldeia Viração”. Na primeira edição da Mostra Jurema também há o primeiro documentário realizado de maneira coletiva de Emilly Guilherme e Rafaela Anacé e suas alunas Adrielle Jenipapo Kanindé, Josy Jenipapo Kanindé, Emelle Jenipapo Kanindé, Alana Jenipapo Kanindé, Thalya Jenipapo Kanindé alunas da escola de Cinema Indígena Jenipapo Kanindé o “Mulheres São Como Rios” , que se propõe documentar a VI Assembléia de Mulheres Indígenas do Estado do Ceará.

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